Saber a hora certa de trocar as pastilhas de freio é essencial para garantir a segurança do seu carro. Mas você realmente sabe quando chega a hora de substitui-las? A recomendação geral é que a manutenção dos freios deve ser feita a cada 10 mil quilômetros rodados. Porém, também deve-se estar atento ao manual do veículo e aos sinais que ele dá quando os freios não estão bem, como:
- Ruídos
- Dificuldade para frear
- Frenagem longa (pedal fundo)
- Trepidações
- Luzes acesas no painel
Quando completar a quilometragem, ou caso note algum desses sinais, é preciso procurar uma oficina de confiança para que profissionais possam avaliar cada componente do sistema de freios. Afinal, todos eles podem apresentar problemas.
Quando completar a quilometragem, ou caso note algum desses sinais, é preciso procurar uma oficina de confiança para que profissionais possam avaliar cada componente do sistema de freios. Afinal, todos eles podem apresentar problemas.
1. Desgaste das pastilhas
Entre todos os componentes do sistema de freios, as pastilhas são aquelas que tendem a se desgastar mais rapidamente. Isso porque elas são fabricadas com um material mais maleável do que os demais, e o atrito que exercem na frenagem faz com que fiquem finas com o tempo. As pastilhas devem ser trocadas sempre que apresentarem desgaste, ou então se o motorista notar problemas ou dificuldade na hora de frear. Alguns modelos mais recentes de automóveis contam um sistema de alarme na pastilha de freio. Quando chega a hora de trocá-la, um sensor avisa por meio de luzes no painel.
2. Envelhecimento ou umidificação do fluido de freio
O fluido é um componente que muitas vezes passa despercebido pelos proprietários de veículos na hora de fazer a manutenção dos freios. No entanto, assim como as demais peças, ele precisa de atenção. A sua troca não é feita constantemente, como no caso do óleo de motor, sendo indicada apenas quando estiver se aproximando o prazo de validade indicado pelo fabricante (esse prazo costuma ser de 2 anos).
Ao longo do tempo, o fluido de freio pode absorver umidade, o que reduz sua capacidade de manter a temperatura estável. Quando perde suas propriedades, isso interfere na resposta de frenagem.
É importante sempre utilizar o fluido indicado pelo fabricante do veículo (DOT 3, DOT 4, DOT 5.1, etc.), e evitar apenas completar e nunca trocar por completo. Também é preferível evitar fluidos que estejam em embalagens sem lacre há algum tempo, pois, a possibilidade de estarem comprometidos é muito maior.
3. Quebra do disco de freio
As pastilhas de freio fazem atrito contra o disco para frear o carro. Embora elas desgastem mais, isso não significa que os discos não apresentem esse problema. Eles também ficam mais finos com o tempo e podem chegar ao extremo de quebrarem. A quebra do disco de freio é uma situação muito delicada, porque o carro pode ficar incontrolável. Afinal, as pastilhas não conseguirão frear o veículo, pois não terão o disco para fazerem atrito.
Quando se faz a manutenção dos freios e as patilhas são trocadas, também é indicado fazer a retífica do disco para que ambas as superfícies estejam livres de sulcos, que podem interferir na frenagem. Assim, a cada manutenção o disco pode perder um pouco da sua espessura e ainda um pouco mais pelo atrito, como foi dito.
Cada modelo de veículo tem uma espessura mínima para o disco de freio, indicada no manual. Quando ele atinge ou está próximo dessa espessura, precisa ser substituído. O ideal é sempre optar por peças indicadas pelo fabricante do veículo, e nunca peças usadas.
4. Ressecamento de mangueiras
O sistema de freios é composto por canos de cobre e mangueiras, que levam o fluido até as demais peças quando o pedal é acionado. Com o tempo as mangueiras ficam ressecadas naturalmente e precisam ser substituídas para evitar vazamentos.
Os canos de cobre têm uma durabilidade maior, no entanto, se sofrerem algum impacto podem ser danificados e entortarem, ou apresentarem fissuras. Por isso, na manutenção dos freios é preciso também verificar todo o sistema de canos e mangueiras para verificar se estão íntegros ou precisam ser substituídos.
Lembrando que os vazamentos e danos aos canos e mangueiras fazem baixar o nível do fluido de freio, ou impedem que ele acione o sistema. Ambas situações são de risco e podem causar acidentes.
5. Prazo de revisão
O proprietário deve fazer uma inspeção visual e tátil dos discos, bem como a espessura das pastilhas – a rigor deve ser superior a meio centímetro.
6. Fluido de freio
Também se deve ficar atento a ruídos anormais ou mudanças na sensibilidade e altura do pedal de freio. Isso pode ser um sinal de que o nível do fluido de freio está baixo. Por isso, ao abrir o capô, é importante observar a situação do fluido, que cai conforme o desgaste das pastilhas aumenta. Fora da garantia, é possível que a substituição precise ser feita anualmente. Isso varia de acordo com a utilização e graduação do fluido (DOT) escolhido pelo proprietário. Esse fluido tem propriedade higroscópica. Ou seja, tende a absorver umidade do ar — e essa água compromete sua eficiência, exigindo a sangria total e substituição.
Vá até uma oficina mecânica de confiança. A Barão Auto Centro é especialista em revisão, troca do fluido e componentes do sistema de freios em Curitiba e região.